No capítulo anterior...
O
cavalo sai em disparada com Beija e Severina dentro da charrete
Pedro
vê as moças em apuros e parte em seu socorro
Com
dificuldade consegue domar o animal
Pedro e
Beija se olham pela primeira vez e ficam extasiados
CAP. 51
Grata, a moça tenta beijar a mão de Pedro, num gesto de
reverência, mas é impedida.
PEDRO: Sou eu quem devo
beijar-lhe a mão. Confesso que neste imenso reino de meu pai nunca tinha visto
tamanha formosura. Encantado, Senhorita (e beija-lhe a mão). Qual é mesmo a sua
graça?
BEIJA: Meu nome de batismo
é Ana, mas Vossa Alteza pode me chamar de Beija. É assim que todos me conhecem.
PEDRO: A senhorita está
bem, depois do sinistro que acaba de sofrer?
BEIJA: Agora estou melhor,
principalmente amparada por tão boas mãos. Sua valentia foi louvável. Obrigada,
Alteza.
PEDRO: Não há de quê. Sou
um humilde criado a seu inteiro dispor.
Algum tempo depois, refeitos do susto...
PEDRO: Para onde mesmo a
senhorita estava se dirigindo?
BEIJA: Saímos para fazer
compras e já estávamos de volta pra casa.
PEDRO: Se permite, posso
acompanhá-las até em casa? Faço questão.
BEIJA Certamente, Alteza.
Pedro assume o comando da charrete, manobra em sentido contrário
e parte para o local de onde se iniciou a fuga, sempre seguidos por seus
guardas. Beija orienta Moisés para que volte a pé para casa.
Chegando em frente ao sobrado, Pedro desce e oferece apoio para
o desembarque das mulheres.
BEIJA: Muito gentil de sua
parte, Alteza, nos acompanhar até aqui.
PEDRO: Imagine... O que não
faria por tão bela donzela?
BEIJA: Para agradecer
tamanha gentileza, posso servir-lhe alguma coisa, um cafezinho fresco, uma
bebida?
PEDRO: Um cafezinho...
Ainda é muito cedo para bebidas... (risos)
Intimamente empolgados, adentram o sobrado e para surpresa de
ambos, João está sentado na sala.
João e Pedro se olham confusos.
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